Em outubro, no âmbito da disciplina de Segurança e Qualidade Alimentar, os alunos do 11.º ano do curso de Tecnologias e Segurança Alimentar realizaram uma visita de estudo às instalações do McDonald’s – Mafamude, com o objetivo de observarem a implementação de ferramentas de gestão de qualidade e de segurança alimentar na elaboração de produtos alimentares e o cumprimento dos requisitos legais no que concerne ao código de boas práticas de higiene pessoal dos funcionários e no que diz respeito à higiene no local de trabalho.
O que aprendemos:
Os tabuleiros são sempre lavados a mais de 90ºC, os panos (de grelhador ou de balcão) são colocados em bacias com água e detergente para os higienizar.
Existem dois tipos de arcas: a arca positiva ou refrigeradora, em que a temperatura está entre 1ºC e 4ºC, e a arca negativa ou congeladora, em que a temperatura encontra-se entre -23ºC e -18ºC. As temperaturas destas arcas são verificadas três a quatro vezes por dia. Nas descargas efetuadas no local, os produtos refrigerados devem encontrar-se, no máximo, até 7ºC e os produtos congelados até -15ºC, caso contrário são rejeitados.
Os produtos respeitam a regra PEPS (primeiro a entrar primeiro a sair), isto significa que os primeiros produtos utilizados são os que foram comprados em primeiro lugar. Todos os produtos são descongelados na arca positiva e têm uma DLC (data de limite de consumo) primária e secundária, sendo a secundária a data limite para consumo depois de sair da arca que é, normalmente, de doze horas.
Todas as bebidas são produzidas no restaurante, exceto o Ice Tea. Para facilitar o transporte, as bebidas vêm concentradas e depois é acrescentada água e, nas bebidas com gás, dióxido de carbono.
O óleo das fritadeiras é filtrado quando necessário (várias vezes ao dia) e é substituído semanalmente.
Todos os funcionários têm que lavar as mãos antes de entrar no posto de trabalho e de trinta em trinta minutos durante o seu horário de trabalho. Existe um registo biométrico para esta tarefa.
A turma agradece ao McDonalds toda a disponibilidade demonstrada, nomeadamente, ao sub-gerente Filipe Reis (antigo aluno do Colégio de Gaia).
